sexta-feira, 4 de julho de 2008

Comédia


Gente,


descobri que o meu blog também pode desempenhar um papel social... é, sim. Pode ser até rebatizado e ganhar um slogan, como por exemplo: "Se você é Joselito, ainda dá tempo de se arrepender... venha ler umas verdades, bem cruéis, femininas que você irá até pedir perdão!" kkkkkkkkkkkkkkkk O nome eu não sei, podia ser alguma coisa parecida com o nome daqueles programas ao estilo de "Márcia Gold alguma coisa" (aquele programa de barraco familiar, conjugal...que as pessoas vão "lavar roupa suja"...


Não era meu intuito ficar tanto tempo fora, sem atualizar meu cantinho. Neste interim, um dos palhaços que fizeram parte de minha vida "quase" amorosa (sim... porque amor é última coisa que sobra destes relacionamentos rsrsrsrsrs) se reconheceu na última postagem e veio dar uma de "Madalena arrependida", me pedindo desculpas. "Eu te peço desculpas por ter feito você sofrer tanto..." - dizia ele. Ah, me poupe, né?! Essas pessoas são engraçadas (claro, são palhaços - como eu disse anteriormente), se dão mais valor do que realmente têm. Eu admiro a cara de pau delas... Nunca irão precisar fazer tratamento com o psicólogo para melhorar a auto-estima delas.


Quem é que merece? rsrsrs

Nem eu mereço....tsc tsc tsc.


Beijooooo!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Águas passadas... dando sinal de vida...


Eis-me aqui, digníssimos....
A relapsa desvairada retorna ao seu cantinho para contar sobre seu desaparecimento há quase dois meses....rsrsrsrs

Uma avalanche de fatos aconteceram sem que eu pudesse estar aqui relatando, mas tentarei aos poucos deixá-los atualizados destes...rsrsrsrs (pode ser que uma única postagem não dê conta rs).

Neste tempo chorei, sorri, sofri com outros dois dias "26" péssimos, gostei, desgostei, planejei, desajeitei, arrumei de novo, desmorei....rsrsrss

Sim, eu desmorei.....rsrsrs Mas como é possível alguém desmorar? rs Gente, eu não agüentei conviver com aquelas outras 12 malucas lá da república. Os motivos nem foram tantos, mas por si significativos: quebraram minha louça, comeram minha comida rsrsrs (pode rir, mas é triste, tá? rs), não agüentava mais aquele falatório característico de uma casa que tem mulher saindo pela janela quase... E dá-lhe fila para usar os banheiro... E mais fila para fazer alguma coisa na cozinha... Ainda assim, não foram estes os motivos que realmente me marcaram, apesar de incomodarem bastante. Acontece que eu tinha que madrugar para ir ao trabalho e ainda por cima, todo dia tinha que correr de trombadinha ou algum morador de rua para conseguir chegar ao trabalho sã e salva (a utilização do sã é mera força do hábito rs). Cansei de me estressar todo dia ao sair de casa e ficar com receio de assalto. A área aqui no Maracanã não é das mais pacatas.... Enfim, eu tentei...

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Depois de longos meses me arrastando nas aulas teóricas da auto-escola (desde janeiro), enfim consegui marcar e fazer a prova teórica para tirar a habilitação... Consegui passar e já estou indo para o terceiro treino no carro.
Sabe que eu me surpreendi? Eu imaginava que eu fosse detestar dirigir, que os pedais fossem mais complicados ou duros, ou sei lá... Eu nunca tive esse sonho de sair dirigindo por aí, mas depois de começar a lecionar lá longe em Nova Iguaçu, eu não tenho outro desejo... Acho que se eu não for uma boa condutora, pelo menos estou me esforçando para não matar ninguém na rua ou no trânsito ....rsrsrs. O mais engraçado foi a primeira conversa com meu instrutor:

_ Você já dirige ou já tem alguma noção de direção?
_ Não. Nunca peguei num carro.
_ Ah, mas você vai ver que é fácil. É como andar de bicicleta...
_ Hummm, então vai ser difícil.... Eu não sei andar de bicicleta...
_ Xiii... Então vamos começar de novo.... Será fácil: carro é como patins...tem rodas. rsrsrs
_ Pelo menos de patins eu já andei...rsrsrsrs.

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Os poucos, vou falando sobre as outras coisas que me aconteceram.
No setor amoroso ou poético, ando num período meio seco tal como aqueles rios perenes... ora estão fartos, caldalosos, transbordando... ora estão secos....sem nenhuma palavra que arda ao encanto de um sentimento fulgás, que seja...

Um mega beijo!

Inté!

domingo, 11 de maio de 2008

"Mais de mil palhaços no salão"...


Eu não poderia deixar de expressar a minha impressão sobre determinados palhaços que aparecem em nossas vidas (vulgo homens rs)...


Fazendo uma análise, assim como as meninas do "Homem é tudo palhaço", percebi que nos últimos tempos tenho vivido minha vida amorosa num tremendo picadeiro... como diria a música: "mais de mil palhaços no salão"...


Tem para todos os gostos: aqueles que mudam de opinião da noite para o dia - dormem jurando que te amam e que você é a mulher da vida deles e acordam dizendo que estavam apenas tentando se apegar à você...


Tudo bem se você usa saias curtas, saltos, tenha o cabelo vermelho, use piercings, seja extrovertida, saia com as amigas, beba cerveja ou fume seu cigarro... só não pode ser a namorada (matriz), só serve como amante (filial)... "Afinal, mulher minha é outra história..."


Um outro palhaço teve o descaramento de depois de vocês sabem o quê, começar a falar de ex enquanto descansava do 1º round....como se quem estivesse ao lado fosse a ex, vivendo uma sessão flashback, tudo bem se fosse o caso, mas o fato que era a atual namorada que estava ao lado dele... Não tive como não perguntar: "Você acha que tem pouca gente na nossa cama?" Putz...


Palhaçada mor: " (...) não estou com cabeça para namorar agora, o mundo está desabando na minha cabeça: doença na família, grana curta, muito trabalho.... não é você, sou eu...." Depois de um mês do rompimento, novo estátus de relacionamento do palhaço no Orkut: namorando.... ("O céu já acabou de desabar na sua cabeça?" - minha pergunta mais que pertinente rs).


Palhaçada liberal: "Eu sei que a gente não se assumiu como namorados, mas a gente sempre está se vendo, você vem aqui para casa, a gente se gosta e blá, blá, blá ... mas tem como você não me procurar só por essa semana?"... É claro, que a minha cara ficou como aquela bem conhecida, a de paisagem e com um leve toque de interrogação... Diante do silêncio, ele arrematou: "É que vou receber uma amiga de outro estado aqui em casa... como a gente já ficou em outras vezes, pode ser que role alguma coisa, assim como pode ser que não role nada... Quando ela for embora, a gente volta ao normal..." (o que será que ele entendia como normal? rs). Não tive como evitar: "Olha, a vida é sua... a casa é sua... o p*** é seu.... Eu não sou nada sua, então você faça o que bem entender...". No mesmo dia ainda escutei: "Ué, quer dizer que estou levando um pé na bunda? Não vai rolar nem uma noite de despedida?".... o que será que ele esperava ouvir? (Homerada, não precisa tentar defender....).


Palhaçadinhas: " Você tem tudo que um homem pode desejar: blá, blá, blá Wiskas sachê e principalmente na cama....". Outro bilhete: mesmo lenga lenga e frisando o novamente "na cama". Nas conversas, a mesma coisa: "Mas na cama...". Depois de 70% do namoro ter sido na cama literalmente (nenhum outro programa tinha muita graça ou estava muito cansado para tal)... uma das frases de término de namoro: "Eu não quero que você pense mal de mim... que fique pensando que eu só queria cama com você... isso me faria muuuito mal.". E quer que eu pense o quê, seu engraçado?


Um dia depois de eu ter conhecido a sogra: "Acho que minha mãe estava certa, preciso ficar um tempo sozinho...não posso emendar um namoro no outro..." - depois de passar 5 semanas emendando um namoro no outro, sem maiores problemas.... Vá ser "pau mandado" lá na puta que pariu....


Palhaçada The Flash: tempo para pedir em namoro em casa - 2 dias; tempo para pedir em casamento e chamar para ver as alianças - 1 semana; tempo para pedir um filho - 1 mês... 37 dias depois: "Preciso de um tempo para pensar...", ele me disse. Minha resposta: "Querido, você terá todo o tempo do universo... não quero ficar namorando moleques que não sabem o que querem. Acabou o namoro...". Tinha como uma palhaçada dessa dar certo? Nunca, né...


Vale ainda aquele velho ditado popular: "Antes, só que mal acompanhado."


Um super beijo!

Inté!



sábado, 3 de maio de 2008

Humor ácido humor


Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você... Nada me aborrece nesse mundo, nem você...


Essa frase deveria virar um mantra... ia ser perfeito para abstrair as bizarrices desse mundo cão! rs


Beijo!

domingo, 27 de abril de 2008

Selinhos... por que não selinhos? rs

Mesmo depois de ficar tanto tempo distante.... quando voltei, encontrei um monte de comentários carinhosos e alguns presentinhos.

A gente se sente até importante....rs

Da amiga Fada Mutante, minha fiel leitora, recebi esse selinho muito fofo:


Gostaria de presenteá-lo aos amigos:

Sem Gorduras Trans

PEA

O avesso da Vida

Poeses

The Bernini


Dos amigos do PEA, recebi esses outros dois selinhos lindos:







Estes vão para os amigos:


Urbanidades da Madeira

Fada Mutante

Sem Gorduras Trans

Obrigada pelo carinho de sempre de vocês. Sorte minha ser leitora de vocês! rs

Um super beijooooo!


Ora, Ostras...


No relógio, são 09:56 da manhã de domingo, dia 27... mas na minha cabeça ainda são 18:40 do dia anterior...


Lembre-me de não levantar da cama nos dias 26 de cada mês. São dias mais pesados do que aqueles que eu consigo carregar... não são dias e sim 24 horas de uma noite só. Noite chuvosa e tempestuosa, sem lua bonita ou céu estrelado. São como vinte e seis mentiras contadas, todas juntas, de uma vez só. São 26 negações das suas verdades. São 26 sentimentos ruins, reunidos, para estragar o meu dia.


Deveria eu, desculpar-me com meus leitores antes de mais nada pelo sumiço... Entretanto, não há como fugir daquilo que a alma pede para gritar.


É... estou gritando... toda a chateação e a mágoa que se materializa em lágrimas.


Sim, a festa da volta infelizmente não poderá ser comemorada nesta postagem triste.

Como diria o Rubem Braga: "Ostra feliz não faz pérola". Fico bem como uma ostra? rs

Talvez essa frase faça sentido hoje.

Um beijo!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Oh!


Atenção!

Não escreverei mais para vocês e nem para mim...
Não faz mais sentido...
O meu cotidiano corrido me venceu... já não tenho mais forças para combater a falta de tempo...
Além dos mais eu nem gostava mesmo.... .
...


... ...


... ... ...


... ... ... ...


... ... ... ... ...


Opsssss!


Tem algo errado por aqui, não é mesmo?


!!!


Mas é claro que tem, seus bobinhos!

"Enganei o bobo na casca do ovo

quem caiu, caiu
hoje é 1 de abril!"


Rs rs rs rs rs rs rs rs rs


Feliz Dia da Mentira!


Obs: é brincadeirinha a parte inicial do post, hein! rs

Beijooooooooos

segunda-feira, 31 de março de 2008

Lê-los ou não lê-los, eis a questão! rsrsrs Meme!


Gente,
olhe o Meme interessante que recebi do blog Pensando entre Amigos nesta semana que passou:


tenho que indicar 5 melhores autores e um que nunca deveria ter publicado (rsrsrsrs). Eu como boa traça que sou, adorei a idéia - entretanto, devo advertí-los que minha preferência sempre tenderá aos encantos da boa literatura brasileira e da poesia. Matarei meu tempo de Espanhol Instrumental para escrever no meu cantinho (eu já nem gosto da idéia, né rs?).

Na minha estante, valem ouro:

Clarice Lispector - autora ucraniana, maravilhosa por sinal, escreveu lindas estórias que a revelavam ao mesmo tempo que possuem um ar de mistério. Seu melhor livro de contos é o Felicidade Clandestina.

Lygia Bojunga Nunes - seus contos envolvem o leitor, sem que se perceba alguma tomada de posição a favor de um ou outro personagem. É um daqueles textos que você se surpreende quando acaba de ler. O livro Tchau reúne quatro contos maravilhosos, sendo o primeiro, que entitula o livro, o melhor entre eles.

Irvin D. Yalom - escritor americano que escreve principalmente sobre Psicoterapia. Ficou conhecido por seu livro Quando Nietzsche chorou, da editora Ediouro. Entretanto, outros 2 livros, que tive a oportunidade de ler, mantiveram a boa impressão que tive a partir deste primeiro. Foram eles: O carrasco do amor e Mentiras no Divã. Para resumí-lo à você que ainda não teve oportunidade de lê-lo, o escritor escreve romances com toques de psicoterapia, sem ser chato.

Mário Quintana - poeta sem igual, que a Academia Brasileira de Letras perdeu a oportunidade de imortalizá-lo. Azar o da ABL. Não tinha a menor preocupação com a crítica à sua poesia, escrevia sem a pretensão de ser elogiado ou vaiado - escrevia por necessidade, segundo ele mesmo resumia. Era poeta das coisas simples e de sábias palavras. Para quem nunca leu sua poesia pode começar por Antologia Poética ou ainda por Mário Quintana, poesia completa, da editora Nova Aguilar.

Jostein Gaarder - conhecidíssimo por seu best seller O mundo de Sofia, o autor tende a contar suas estórias com uma dose (bem dosada) de filosofia - mesmo para os leigos. Outro livro de sua autoria muito bom é O dia do Curinga.

Um autor que não merecia ter publicado? Geralmente, eu abomino os livros de auto-ajuda - mas não me recordo de ter lido nenhum para falar mal de seu autor. Ah, acabei de me recordar de um escritor que não curto muito... me desculpem aqueles que gostam, mas um escritor que ainda não conseguiu me passar a que veio em seus escritos é Paulo Coelho... Putz, não consigo passar da primeira página. Chaaaaaaaaato.

Obrigada pela lembrança aos amigos do PEA.
Devidamente passarei o meme adiante para:

The Bernini

Sem Gorduras Trans

O avesso da Vida

A ótica de um Míope


Um beijooo

domingo, 30 de março de 2008

Lar doce Lar



Outra informação muito importante que ainda não pude contar nos mínimos detalhes pra vocês, dentre as novidades que têm me ocorrido...

Há quase 2 semanas que estou vivendo numa república de mulheres em frente à faculdade onde
estudo, na Uerj. São 13 meninas numa única casa. Idealiza.... São 13 TPM´s ao longo do mês e contando por baixo, que cada uma tenha uma ou duas manias ou neuroses... serão pelo menos 26 diferentes! Num único espaço! rsrsrs Sim, eu sei que fui corajosa em aceitar... rs.

E tem para todos os gostos: negra, loira, morena, ruiva (eu!)... E dos mais variados cursos: Pedagogia, Engenharia civil e elétrica, Comunicação social, Jornalismo, Letras, Medicina, Biologia, Direito. Há também aquelas que nem entraram na faculdade ou aquelas que já acabaram - mas estão fazendo especialização ou uma nova graduação (meu caso rs).

Que a mulherada da casa gosta de conversar, eu acho que eu nem precisava comentar... E o mais engraçado destes primeiros dias são os bilhetes que encontro colados pela casa:
"Alguém viu minha Qualy, meu tomate e meu pepino andando por aí?"; "Não fiquem carecas e nem deixe seus cabelos caídos no chão do banheiro, faça como fulana e use Dove Control." e assim por diante...

Claro que uma casa como essa, mais do que qualquer outra, precisa ter regras (como já tem) para serem respeitadas por todas da casa. E essas regras são passadas assim que a gente assume o compromisso de viver lá, ninguém pode dizer que "não sabia"... E vocês acreditam que já teve uma querendo dar uma de espertinha? Sim, já tem história e por sinal muito bizarra pra contar...


Acreditem: uma das meninas do meu quarto entrou com um menino escondido na casa (sim, uma das regras da casa é que homem não entra de jeito nenhum lá rs) e quando fui entrar no quarto para dormir, pasmem... o casal de "aborrecentes"
estava transando na parte de cima da beliche (que é o lugar onde a garota dormia mesmo) mesmo havendo uma das meninas dormindo na cama de baixo... uma tremenda falta de respeito com a casa e com as demais moradoras... E como essas coisas sempre acontecem comigo, quem viu essa cena fui eu, né? Nossa, eu fiquei tão irada com a "Joselita" que fui dormir na sala e nem consegui fazer isso depois desta cena.

Resumindo: é claro que eu deixei um bilhete falando do ocorrido para todas colado na parede da cozinha e não quis nem dormir lá no dia seguinte. Voltei um dia depois e disse que só continuaria lá se essa garota se mandasse de lá... as demais meninas concordaram, inclusive a responsável da república, que nos deu "carta branca" para convidá-la a se retirar de lá. Mais uma vez o trabalho "sujo", ficou por minha conta: eu com toda minha delicadeza de elefante, a convidei para se retirar com seus "trapinhos de bunda". No início, ela demorou a pegar no tranco, mas conseguiu colocar o escassos neurônios para funcionar e caiu fora de lá.

Os maiores inconvenientes da casa são não ter internet e essas "Joselitas" que aparecem de vez em quando. Mas, a boa notícia é que volto para casa da mamãe nos finais de semana... =)

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Estou tendo contato com o computador praticamente nos finais de semana apenas... então só agora pude ver e agradecer aqui o carinho da amiga Fada Mutante pelo presentinho que deu... mais um selinho! É esse aqui em baixo óooo:


Amiga Fada, muito obrigada pela lembrança! É sempre uma honra ler seus escritos e respostas aqui no meu cantinho. Mas como é de costume, terei que repassar também o presentinho aos amigos que sabem comentar em nosso espaço. Os meus queridíssimos são:

Poeses - http://www.poeses.blogspot.com/

Sem gordura trans. - http://semgordurastrans.blogspot.com/

The Bernini - http://thebernini.blogspot.com/

Urbanidades da Madeira - http://urbanidades-madeira.blogspot.com/

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Um beijo!!!!

domingo, 23 de março de 2008

Coelhos!


Gente, contando ninguém acredita...rs.

Um dos passos que me levaram para longe daqui foi o episódio Páscoa.

Sim, a Páscoa.

Assumi há pouquíssimo tempo uma outra turminha do Ciclo de Alfabetização (na parte da manhã). Não é na mesma escola onde já leciono desde o ano passado, é em uma outra escola próxima. Fui muito bem recebida pelos novos colegas de trabalho, pela direção e a turminha foi como um presente de Deus - super tranqüila, com alunos espertos... Enfim, tudo de bom!

Sim, essa foi a parte boa da história.

Entretanto, se eu já tinha 27 alunos da outra escola - agora meus anjinhos passam de 50... Passei o fim de semana passado e essa semana que passou - desenhando orelhas de coelho, cortando , moldando cestinha, colando, carregando caixas de chocolate pesadas de uma lado para o outro, colocando nome, inventando atividades para a data comemorativa... Hoje, eu não quero nem sonhar com a carinha do coelho rsrsrsrs!

Na parte da tarde, na outra escola onde leciono - um dos meus alunos levou seu próprio coelho de estimação. Muito lindo, grandão, com orelhas pretas. As crianças amaram, o coelho é que não teve muito sossego: todos os alunos queriam pegá-lo no colo, passar a mão, dar cenoura... encheram o saco do pobre animal...rs.

Outro momento cômico foi quando eu comecei a perceber que havia alguns alunos com a boca laranja ou com pedaço de alguma coisa laranja.... aí é que eu vi que eles estavam comendo as cenouras do coelho. Até nisso não perdoaram o mascote da Páscoa...rs.

No final da contas, como sempre, foi tudo gratificante: ver as carinhas contentes, entoar as musiquinhas típicas, saber que o coelho chegou são e salvo (sem nenhum pedaço aparente faltando rs), vê-los se divertindo com tão pouco.

Mas por outro lado, já fico me perguntando o que eu terei que inventar para o Dia das Mães.... rsrsrsrsrs.

E, diferente das Páscoas anteriores, o coelhinho me trouxe um novo mimo: um namorado! rs

Volto logo para contas meus outros desvairamentos!

Beijo! =)

Obs: Na foto, são meus alunos (todos de uma só vez) passando a mão no pobre coelho que está dentro da caixa rs.

Obs2: Só agora que percebi que a foto não saiu no post...vou tentar colocá-la mais tarde...

Obs3: Finalmente, consegui!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Listas


Poderia, eu, começar contando cada passo que me fez ficar distante do meu pedaço...

A princípio, apenas os listarei e de acordo com o tempo que eu tiver livre - estarei contando para vocês com maiores detalhes depois.


Alguns acontecimentos: volta às aulas na faculdade, mudança de endereço (sem Mamy- óooh), dobra (uma segunda turminha pra lecionar) no trabalho, duas festinhas de Páscoa pra organizar e concretizar... rs.

Basicamente, foram estes.
Ainda temos um fim de semana inteiro para colocar o papo em dia rs!

Um beijo e um queijo!

terça-feira, 11 de março de 2008

Pequena nota


Bastou-me algumas migalhas de palavras...

As responsabilidades cotidianas me engoliram por inteira. Já não sou eu quem planejo meu dia senão elas próprias são quem ditam meus passos.... Sinto falta de explorar e gritar no papel as emoções do meu mundinho particular. Entretanto, "o tempo não pára de temporar" rs... ele passa e as palavras mudam de estado, força, inquietude, crescem e diminuem, me enaltecem e me enclausuram.

Já pensei que fosse fácil, vez por outra, brincadeira. Acontece que a vida que me ocorre é real.
Nesse pequeno intervalo de tempo, minha alma já quis sorrir, assim como partir. Ela também foi silenciada e em outros momentos quis, por si mesma, silenciar.


Não sou quem me contesta.
A falta de tempo para sentar escrever por si só me mostra como é insignificante o meu pensar - ele só se faz preciso e necessário na minha cabeça, nas minha madrugadas solitárias. Nas quais dialogo com as várias "eus" existentes na minha única vida.

Minhas palavras seguem como brasas: já não são chamas que a tudo incendeia, são restos e vestígios de um fogo que já houve anteriormente. Entretanto, inflamadas e de calor latente ainda são capazes de incandescer com um vento simples que passe pelo meu pensamento e pelo meu coração, voltando à condição de chamas.


Até o próximo tempinho vago rs.
Um beijo e um queijo!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Pílulas


"Ah, se eu fosse um peixinho e soubesse nadar, eu tirava ... do fundo do mar."

Minha primeira aula na outra escola, com minha mais nova turminha. Uns fofos, espertos, carinhosos e inteligentes. Já comecei até ganhar cartinha hoje rs.

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Hoje me senti inserida num filme de enigmas, numa charada...rs. Encontrei uma carta de baralho com uma dama de paus. Depois tropecei numa chave perdida na rua. Quando estava quase na porta de casa ainda me deparei com 4 gatos iguais (de mesmo tamanho e cor rs). Sem falar no sapo (ou perereca rs) que apareceu na minha cozinha ontem quando fui lavar a louça....putz. Coisas sem pés nem cabeças rs.

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Ainda naquela sessão nostalgia...hoje foi o dia das fotos.
Encontrei um cd com algumas fotos do ano passado. Lembrei do perrengue em Curitiba no Enel (Encontro Nacional de Estudantes de Letras), fotos antigas de amigas e mamãe, fotos do carnaval do ano passado rs, fotos da minha formatura... Bons momentos.


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Na escola nova hoje, me senti um dos meus alunos... a Orientadora Pedagógica chegou na minha sala e perguntou se eu estava com meu caderno de Plano de Aula (detalhe: eles não me deram nem o meu material para trabalhar neste ano ainda rs). Dei meu caderno para ela. No final da aula quando reparei o meu caderno, ela havia carimbado meu caderno no meu planejamento de hoje um desenho da Hello Kitty com o nome dela e matrícula e um "Parabéns" escrito a caneta. É para me sentir ou não no lugar dos meus alunos? Quem geralmente faz isso sou eu...rs.

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Mais uma viagem entre amigas a caminho... em fase de planejamento. Iuuuuuuuuuuuuuuuuppiiiiii!

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Um beijooooo.

domingo, 2 de março de 2008

"Que eu tô voltando..."


O fim de semana passou inteiro, me dando a sensação que tivesse sido um mês. Ao mesmo tempo que nem de longe fiz todas as coisas que eu planejei colocar em dia.

Fiquei trancada em casa com minhas músicas, meus livros, minhas idéias. E para que nenhuma pudesse fugir de mim, fechei as janelas, desliguei o computador, tirei o telefone do gancho, deixei o celular sem bateria... Deu certo. Elas não fugiram, mas também (não sei se por falta de interação rs) não modificaram muito, não dançaram na cabeça alheia, não sorriram (só choraram), não me ajudaram, não me deixaram escrever poemas, nem se aprimoraram rs. Ou seja, elas não me fizeram boa companhia rs.

A necessidade que tenho das palavras me fez ligar, ao menos hoje, o meu computador para ver o meu cantinho (que é aqui !)... Não sei se pelo que escutei ou se pelo que li, senti falta de mim de volta... Aquela eu difícil de se abalar...rs. Aquela que ri dos próprios infortúnios, que ri até em hora que não pode. Acho que aquela, e não essa aqui, é que pode reverter toda situação que me encontro. Experiências anteriores me provam que tenho mais força do que eu mesma possa imaginar e não será uma desilusão ou um mal antigo que cresce dentro de mim (e que dói de vez em quando) que me derrubarão. Isso não.

Entre os meus guardados encontrei um livreto meu de poemas... Como eu ri da minha ingenuidade: a capa era feita de uma cartolina com palavras nitidamente feitas com aquela régua que tem o alfabeto (tipo fôrmas né). O que tava escrito na capa? rs. O meu nome completo e um título bem "batido": Amor poético (acho que hoje eu não entitularia um livro meu de poemas assim rs). Não há desenhos (na capa). Ela é revestida com um papel contact transparente que por dentro é cheio de raspas de giz de cera e lápis de cor (bem coloridos), bem abstrato. Dentro há 8 poemas datilografados rs (na minha boa e velha máquina de escrever elétrica, que ainda tenho até hoje como já disse outro dia) e ilustrados por mim com giz de cera. Alguns poemas falavam sobre o nordeste e sua seca, há um sobre o Ayrton Senna, outro sobre natureza, mais um sobre a vida e assim por diante... O livreto não vale pela sua apresentação ou pela qualidade infantil dos poemas e sim pela ousadia nele impressa, na tentativa e iniciativa própria de correr atrás de um desejo.

Gostosa essa descoberta. É um misto de saudade do que já fui e uma admiração de quanto já cresci (e como foi rápido rs) e amadureci (em alguns assuntos admito que posso ter regredido rs...).

O lado bom de ser uma desvairada desorganizada (tanto na minha vida sentimental quanto material - não venham no meu quarto hoje rs, está um caos) é achar esses escritos que vou encontrando em velhos livros e pastas. Geralmente estou procurando algo na bagunça deste pobre quarto e quando encontro algum escrito meu antigo até esqueço o que procurava...rs. É sempre bom parar e comparar os pensamentos antigos com os novos, confrontá-los ou reafirmá-los.

Esqueci até que estava triste. Não reparei nem mesmo que estava com cara de choro rs. Passou como se tivesse encontrado uma varinha de condão para curar minha tristeza, ao menos nesse momento.
Melhorei ainda mais quando vi alguns recadinhos para mim aqui e lhes devolvo um recadinho meu: como podem ser meus leitores? rs Mesmo assim agradeço a companhia e as palavras. Elas me comprovam que ainda estou viva, apesar de não estar "vivendo".

Sim, pode ser um exagero. Mas se para Descartes a idéia de existir está totalmente associada à idéia de pensar - utilizando a mesma analogia posso dizer que: Escrevo, logo vivo.

(...) A vida é
O perder e o ganhar

O esconder e o achar
De corações

Atrás de rostos na multidão...


(pedacinho de A vida , do meu livreto rsrsrs)


Desejo uma linda semana para todos nós.
Um beijo!
Inté!

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Daqui a pouco sei que passa...


Há momentos em que a gente tem que descer do palco... Não há melhor lugar do que os bastidores, o "por de trás das cortinas"... O que quero dizer bem claramente é que depois de uma certa reflexão (de uns dias pra cá), decidi me recolher num casulo...

Não me perguntem sobre os porquês disso. Por mais motivos que eu tenha para fazer tal reclusão, talvez o melhor argumento que eu possa lhes apresentar é que eu estou precisando disso, há algo em mim que me pede esse recolhimento.

Um misto de sentimentos frustrados, de uma vontade de revigoração, de uma busca (acima do normal) por mudanças (internas, externas...), de uma carga extra e super pesada de trabalho que estou me responsabilizando no momento... Enfim, continuarei na busca de meus objetivos (alguns eu já mencionei aqui anteriormente), mas "na minha".

Não quero saber de emails, nem de msn, nem de celular, nem de visitas, nem de passeios ou baladas. Não quero saber o que está passando no cinema e nem quando será a próxima festa mais incrível que irá acontecer. Não quero ver pessoas, não quero sair com amigos. Não quero ver gente nova e nem conhecê-las. Não quero saber das "últimas" novidades e nem das antigas. Não quero, não tô afim. Por mais que pareça triste e sombria essa idéia, na verdade ela não é. Preciso de concentração para mudar a mim mesmo e ao meu cotidiano. Talvez a única fresta, que restará, será essa aqui - em que geralmente eu mais "falo" do que "escuto". Bem ou mal, aqui é a minha válvula de escape...rs.

Termino o post de hoje, colocando uma das minhas músicas favoritas.

"No dia em que fui mais feliz
Eu vi um avião
Se espelhar no seu olhar até sumir
De lá pra cá não sei
Caminho ao longo do canal
Faço longas cartas pra ninguém
E o inverno no Leblon é quase glacial

Há algo que jamais se esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei

Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre me quis só
No deserto sem saudade, sem remorso só
Sem amarras, barco embriagado ao mar
Não sei o que em mim
Só quer me lembrar
Que um dia o céu reuniu-se à terra um instante por nós dois
Pouco antes de o ocidente se assombrar"

(Inverno - Composição: Adriana Calcanhoto/Antonio Cícero)

Um beijo!






quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Auto Exame


Recebi esse email da minha amiga Priscila (da Fiocruz - ôooo, saudades de lá) e achei a idéia muito boa!
É uma forma bem humorada de alertar às amigas sobre a importância do auto exame das mamas. Eu mesma já me beneficiei disso e sei como é importante.



"Querida Amiga!

||| Acesse o Site |||


Conforme combinado, escrevo para que você não esqueça de realizar o auto exame este mês.

O período correto é de 6 a 10 dias após o 1º dia de sua menstruação. Por exemplo: se você começou a menstruar dia 10, é entre os dias 16 e 20 que ele deve ser feito.

A mulher que não menstrua mais deve escolher um dia no mês para realizá-lo, por exemplo todo dia 10.

Converse sempre com seus familiares e amigos sobre este seu correto hábito. Isso pode motivar outras mulheres a valorizarem o maior bem que possuímos: a SAÚDE.

Estaremos sempre torcendo por você.
Um forte abraço, fique com Deus.
Equipe do Site: www.cancerdemama.com.br

Lembre-se de SEMPRE fazer o auto-exame das mamas.
Divulgue a Campanha da Mamografia Digital Gratuita.
Assista o Programa de Tv Via Internet: Um TOQUE Pela Vida.
"

Um beijo!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Anotações


Eu gostaria de começar de muitas maneiras... mas nenhuma delas me fala mais alto do que a forma que vem do coração. Sem palavras medidas, sem modalização, sem moralidade, sem receio de dizer a verdade que sinto, a verdade que enxergo.

A primeira coisa que eu gostaria de dizer, abertamente e sem nenhuma vergonha de fazê-lo, é que eu não entendo as razões das minhas emoções e nem o critério que o meu coração se utiliza para escolher alguém para gostar. Nunca sei se são os defeitos, as qualidades, as semelhanças que temos em comum ou o que nos é diferente ou simplesmente se é uma boa conversa o que me encanta. Simplesmente quando menos percebo, já é hora de se gostar. Não há mal nisso. Nenhum.

Outra característica que percebo é que o amor age inversamente comigo. Estou sempre condenada a ficar mortalmente apaixonada por aqueles que amam demais as suas anteriores companhias, homens marcados por suas histórias de amor inesquecíveis e que terrivelmente tiveram seu fim marcado pela traíção ou pela troca. Gatos escaldados, como diriam, e que congelam seus corações para um novo amor. Não sei se é a fragilidade desse homem que talvez me atraia e me faça querer colocá-lo no colo e cuidar dele.

O fato é que estar apaixonada me deixa a pessoa mais complexa do mundo! Meus pensamentos têm vida própria e só estampam o que bem entendem, não sei que palavras devo usar e nem achar graça nos meus programas cotidianos. O foco que enxergo o mundo se reduz, como se só fosse possível no mundo existir somente eu e o sentimento que sinto, e claro, aquele que rejeita ou não corresponde ao meu amor.

Eu gostaria de não ser ou soar como ingênua que sou no campo sentimental, mas infelizmente eu não sei como falar de amor, sem ser piegas. Sem sofrer com cada pensamento remoído, cada impressão confirmada nas ações do cotidiano. Sem me considerar uma idiota por acreditar no que se sente.

Eis apenas mais um escrito de gaveta...


Amanhã será um dia importante para mim.
Torçam por mim rs. Conhecerei meus novos "anjinhos". Hoje só conheci a nova escola.

Inté!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Restou apenas o poema


Qualquer beleza cessa
Qualquer palavra cala

Qualquer voz emudece

Eis meu coração na bandeja

Entregue independente de vontade

Feliz, de sorriso sincero

Sem medo ou descrença

Caio como num vôo livre

Sem apegos do cotidiano

Sem questionamentos de razão latente


Quando? Onde? Porquê?

Não importa

Desde o instante que meus olhos
se viram nos seus
As interrogações perderam sua razão


Ponderar?...se é tão urgente
Esconder?...sendo tão transparente

Qualquer música tem sua voz

E em cada nuvem que piso
Me elevo mais em cada sorriso
Me desculpem outras paixões

Pois a minha não é feia nem triste
Não pede licença,

simplesmente existe.


(Qualquer beleza cessa - outubro de 2007)

Escrevi esse poema quando estava no auge de uma paixão (que talvez ainda não tenha passado)...

Talvez, ela não tenha valido uma vírgula da minha poesia.
Não que eu seja uma boa poetiza... mas quem é insensível não é digno de nenhum poema, seja bom ou ruim.


A imagem de hoje conseguiu terminar de desmoronar meu coração e minhas palavras como a um castelo de cartas...


Odiei-me por te oferecer palavras tão sinceras... foram como
"pérolas aos porcos".

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Prezados amigos e leitores.

Desculpem-me pelo sumiço de 2 dias... talvez seja preciso alguns outros dias sem meus escritos... Estou em mais um período de transição, mudanças. Só para vocês terem uma idéia a partir de amanhã, terei duas turminhas para lecionar e cuidar... Irei conhecer a nova escola e saber mais sobre a nova turminha que vou acompanhar.

Por um lado isso foi muito bom pois acabou me dando um "gás", já que estava meio down. Não se trata de despedidas e sim uma explicação para caso eu passe por alguns dias em branco por aqui... farei de tudo para estar aqui diariamente rs.

Um beijo!
Obs: obrigada por todos os recadinhos carinhosos de sempre.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Palavras


As palavras voam
De nossas bocas
Umas ferem o coração
Outras transmitem emoção

Abusadas,
Belas,
Engraçadas,
Ousadas...
Mas... palavras.

Cada palavra
Tem seu preço
Há palavras de risadas
Há palavras de desprezo.

(Palavras e palavras, em Poesia na Escola, 1995)

O poema acima foi escrito por mim, quando eu tinha doze anos. É meio bobinho (tem que ser levado em consideração o fato de eu ser uma criança praticamente na época rs), com rimas pobrezinhas. Mas é um dos meus favoritos dessa época e tem tudo a ver com o que quero conversar hoje aqui.

A palavra é mesmo fonte de mal-entendidos como nos diz Antoine de Saint-Exupéry... Tanta coisa acontece porque elas muitas vezes ganham significados diferentes da intenção daquele que as diz. Não estou aqui para defender a época do cinema mudo...rs. Mas coisa que eu ainda não consigo entender é esse jogo, essa conexão que não consegue se manter entre o que realmente queremos e o que dizemos.

Se você tem sede, você diz "Tenho sede." e bebe sua água. Pronto. No cotidiano, as pessoas não agem assim quando se trata do abstrato: sentimentos, desejos, opiniões. Sempre dizem uma coisa querendo dizer outra. Tudo bem, eu também faço isso de vez em quando e o mais bacana é a pessoa (que te conhece, é claro) entender o contrato e por fim, o real significado. Entretanto, passar a vida só agindo dessa forma é enlouquecedor. Pelo menos para quem convive com alguém que só diz as coisas assim.

É tanto medo de exposição dos próprios sentimentos que o excesso desse comportamento pode abalar certas relações,
seja de amizade ou de amor.
Se alguém ama o outro, que diga! Se alguém quer ficar com um outro, que diga também! Se não quer ficar longe, peça pra ficar! Mas diga com todas as letras e fonemas que precisar usar e não apenas "queira dizer".

Pode parecer clichê, mas todas as vezes que deixei de dizer algo que queria ter dito claramente e não falei ou "quis dizer" (não propriamente disse) foram momentos em que deixei de alguma forma de estar feliz, de me sentir bem.
Poderiam ter sido momentos importantes na hora de uma decisão , de uma partida, de uma reflexão... e não foram.

Simplemente por medo. Medo de se mostrar sensível, medo do mundo te engolir com todo seu tato, medo de ridicularização, medo de abandono, medo de reprovação ou ainda de ser rejeitado.


A vida é para ser sentida mesmo: seja um grande sentimento de felicidade ou de tristeza... Se você sente quer dizer que você vive. Então, por que medo de sentir - se essa é uma das características de estarmos vivos (se não for a principal...)?

Tente: não modalizar, deixar cair a máscara de "durão", ser mais humano e fiel nas suas palavras. Se não resolver os problemas, com certeza irá melhorar e muito as suas relações.


Comece hoje, pois amanhã já pode ser tarde para ser feliz.

Inté!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Identidade


Nessa semana fui buscar a segunda via da minha identidade... segunda via é maneira de falar né, porque na verdade é a terceira identidade que eu tiro.

A primeira vez que fui tirar o documento, eu tinha quinze anos.
Como eu estava me preparando para fazer a prova para uma escola estadual de segundo grau (agora é Ensino Médio) do meu bairro, corria um boato que eu tinha que ter a identidade para fazer a prova. Tinha um amigo da família, o Zé que sempre fazia minhas vontades... um amor. Me chamava de "fia" e nessa situação se ofereceu pra me levar pra fazer o documento. Foi também o nosso último passeio juntos, pois um mês depois desse episódio - ele teve um aneurisma e faleceu. Foi bem triste, logo ele que era tão animado.

Isso em 1996, lembro que tinha que pagar 50$ pro despachante para não precisar enfrentar aquela fila toda... E a identidade eu trouxe no mesmo dia, na mesma hora... Cheguei na loja da minha mãe toda contente, já me sentindo adulta só por causa do documento... eu ainda usava meus cachinhos dourados... Acabou que para a prova mesmo nem exigiram nada, mas valeu porque eu ia precisar tirar mesmo...rs. Ainda guardo essa "primeira" como recordação na minha gaveta.

Na minha primeira identidade a foto era colada mesmo no documento e eles escreviam IFP (Instituto Félix Pacheco) pontilhado, entre a foto e o papel... Com o tempo, ela foi ficando um trapo e eu ainda caí na asneira de plastificá-la...e como a plastificação era ruim, ficou pior ainda e já não era aceita em muitos lugares...sem falar da cara de criança que eu estava na foto... decidi tirar uma segunda via.

Na época, eu tinha um namorado que também queria tirar o documento, então era mais um incentivo... Nós dois estávamos de férias, tiramos as fotos, pagamos a taxa no banco e correu tudo bem. Nesse documento a foto já era digital e acabei incluindo o número do meu CPF. Isso foi em 2005 e eu já estava na versão "progressivada" e ruiva rsrsrs.

No meio de 2007, minha identidade sumiu, evaporou, nem sei onde perdi... Passei a andar com a carteira de trabalho na bolsa...Maior micão apresentar aquela identificação daquele tamanho todo, mas não tinha jeito... Ainda mais que havia me inscrito em um monte de concurso... E fiquei 6 meses nessa vida, ninguém merece - eu pensava rs.

Agora nas minha últimas férias (janeiro/2008) tomei vergonha e resolvi tirar a minha terceira via... e dessa vez incluí o PIS também...agora ela está tinindo de nova e com dados todos completos rs. Mas a foto...vou te contar, hein... Tá parecendo que estou com uma máscara, de tão clara que ficou a foto quando a escanearam. Mas tudo bem. Importa que voltei a ser uma pessoa identificável... até perdê-la novamente. Aff....

Beijossss!


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Sonhos Vermelhos


"Andava por uma trilha onde havia sonhos vermelhos enganchados nos galhos da mata, talvez deixados por alguma moça que por ali passara ao retornar da passagem incrustada na pedra, passagem essa que levava para o além-não-há-mundo.

Fingia tocar silhuetas de prata, achar-se mais valiosa ao surdo toque na imagem de Dor pintada pela luz, filtrada pelos estilhaços de sonhos vermelhos, ficando a luz também vermelha e cega (ou preta).

...os pássaros cantavam uma canção de noite!

Os sonhos deviam ter luz própria.

Ou alguém tinha olhos de coruja.

Ou ouvidos de morcego para ouvir tanto ao ponto de ouvir um sonho que nem foi contado; um sonho vermelho, não filho da cor, o destino a guiar-lhe, e o horizonte nem aí para o destino!... O horizonte não liga para o futuro, mas o futuro liga para as horas de ontem, filho de ontem que ele é. É? Deve ser. Pelo menos, disseram que era por volta da meia-noite que foi vista uma moça de óculos de grau alto, tocando nas copas das árvores para ver se alcançava aqueles sonhos, encardidos, mais para laranja...

Dizem ainda que ela cortou os pulsos para retocar a cor dos sonhos, morreu branca, sem um pingo de realidade, pelo menos dessa realidadezinha dessa cidadezinha. “Coitada!”, disse a velha. “Que porra é isso?!”, disse o jovem ignorante; mas nem todo jovem é ignorante mas nem todo mundo sabe disso, principalmente os pais que ficam trepando enquanto a filha sai para trepar na festa da amiga. Olhe que ela era adolescente!

Bem diferente da moça da trilha de sonhos vermelhos; essa sim valia a pena dar um salto num abismo só para trazer prazer para ela ao ver meu corpo se espatifar em lugar nenhum à sua vista, pelo menos. Por isso e outros ela era feliz! Eu também era feliz, porém, não vem ao caso nem ao acaso, quer dizer. Ela era feliz. Porém: virou pó. Rendeu mais que aquela que foi para a casa da amiguinha... a amiguinha era lésbica e a amava! A amiguinha sumiu faz três dias disseram faz três meses dirão faz três anos apenas para dar ibope.

A moça do sonho da trilha vermelha faz o mesmo tempo o seu sumiço. Então, a amiguinha é a moça; e os sonhos vermelhos, pedaços da filha. A amiguinha de uma faca de ciúme a matara. E ciúme tem dessas coisas. O amor é lindo e produz horrores de ódio. O ódio é grotesco e mora numa caverna como aqueles morcegos ouvidores de cores.

Desde quando morcegos ouvem cores? Não sei. Só sei que é interessante para o estilo desse alguma coisa conto policial alguma coisa conto prosa poética um pouco de linguagem arrevesada para se satisfazer ao gosto esteta, tão gramático, tão furibundo com absurdos literários sentadinhos em suas poltronas cor bege dizendo que o mundo está uma porcaria sem nada fazer."

(Wanilson Pereira)


Eis uma "prosa poética" como ele, Wanilson Pereira, gosta de chamar as prosas que escreve. É um menino de coração latente de emoções, palavras bem colocadas, tem a poesia exalada pelos poros. Meu grande companheiro nas madrugadas de insônia pelo msn. Figura notável no último Enel (2007) em Curitiba, onde nos conhecemos. Não é à toa sua predileção por Nietzsche: suas palavras, assim como as de Zaratustra, não são para quaisquer ouvidos....

Divido com vocês um desses textos maravilhosos que ele escreve.

Um beijo!





terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

História surrealista, entretanto real... Frida Kahlo.


"Eu ando pelo mundo prestando atenção
Em cores que eu não sei o nome

Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo, cores
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção no que meu irmão ouve

E como uma segunda pele, um calo, uma casca,
Uma cápsula protetora
Eu quero chegar antes

Pra sinalizar o estar de cada coisa
Filtrar seus graus
Eu ando pelo mundo divertindo gente
Chorando ao telefone

E vendo doer a fome nos meninos que têm fome"

(Adriana Calcanhoto - Esquadros)

A primeira vez em que ouvi falar de Frida Kahlo foi na música de Adriana Calcanhoto... depois pude ver alguns auto-retratos dela... sempre com as sombracelhas bem marcadas.

Na madrugada de domingo para segunda, pude asssitir o filme (que tem a direção de Julie Taymor - 2002) e leva seu nome: Frida. A atriz que interpreta a pintora mexicana é Salma Hayek.

O filme contra a trajetória de Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, ou como é mais conhecida, Frida Kahlo.

(Pedirei auxílio ao site Omelete - http://www.omelete.com.br/cine/100001219/_i_Frida__i_.aspx - para melhor contar a história do filme)

"Existem personagens que, de tão fortes e complexos, são garantia de uma boa história - mesmo que esta não seja lá muito bem contada. É o caso de Frida Kahlo (1907-1954), pintora mexicana que é considerada a primeira artista surrealista da América Latina.

O filme de Julie Taymor, Frida (2002), é seguramente uma dessas histórias que podem ser contadas sem muita profundidade ou compromisso com a verdade e que, ainda assim, dão um bom resultado final. É certo que não consegue escapar de alguns clichês - como a cena em que a mocinha corta os cabelos para simbolizar uma nova fase em sua vida - o que não chega a desmerecer o conjunto.

Frida é uma mulher de encantos atemporais. Os traços heróicos encontrados no filme são mais obra de sua diretora e de Salma Hayek (que além de intérprete é produtora) do que da biografia da pintora. Em alguns trechos, uma tentativa de mitificação da personagem fica evidente - o que pode ser justificado em parte pela admiração de Salma (nascida no México e fã declarada de Frida) e em parte pelo martírio vivido pela artista.

A dor e a tragédia perseguiram-na por toda a vida: na infância, a poliomelite lhe deixou uma das pernas mais curta; na adolescência, um acidente com o bonde que a trazia de volta da escola rendeu fraturas na bacia, meses prostrada na cama e uma série de cirurgias ortopédicas mal sucedidas. A vida adulta lhe reservaria outras desgraças, mas ela não se deixaria abater.

Comunista, bissexual, beberrona. Ousada e talentosíssima, esta filha de um imigrante alemão com uma mexicana católica e tradicional decidiu transpor toda e qualquer barreira que a ela se apresentasse. E ainda encontrou tempo para ser uma mulher como tantas outras e ir ao mercado, cozinhar para o marido, cuidar dos sobrinhos...

Foi casada com Diego Rivera (1886-1957), um dos mais importantes artistas mexicanos, ícone do movimento muralista. Era da geração de artistas funcionários do governo mexicano, que patrocinava expressões engajadas de arte, empenhadas em retratar o cotidiano da classe trabalhadora. Tal movimento chamou a atenção do resto do mundo e garantiu a Rivera uma sólida carreira internacional. É a ele que Frida deve a projeção que sua obra teve no exterior, além de uma extensa rede de contatos que eventualmente se convertiam em casos extraconjugais - dos quais, Rockefeller e Trotski são os mais famosos.

A importância de Frida em relação ao marido (vivido por Alfred Molina, em excelente atuação) é fonte de controvérsias. Alguns críticos de arte acusam o filme de distorcer a realidade, projetando a artista muito acima de Rivera. Se existe de fato alguma distorção, é relativa, já que ele não é o foco do filme.

O que importa mesmo é que a evolução da obra da pintora é registrada com precisão, sempre integrada ao desenvolvimento da história. Sem didatismos e com uma montagem deliciosamente inovadora, Julie Taymor ressalta o caráter autobiográfico, quase ególatra dos retratos surrealistas de Frida.

O toque de Hollywood pode ser percebido no sensível embelezamento das personagens - Salma não ostenta os vastos bigodes da Frida real e Alfred Molina é um Rivera muitas vezes melhorado - e no irritante sotaque chicano que os atores imprimem ao inglês que falam. Um destaque quase exagerado é dado às cenas em que Frida se relaciona com outras mulheres e em que Salma Hayek ostenta pouquíssima (e às vezes nenhuma) roupa. O que, com um corpo daqueles, pode aumentar consideravelmente os índices de bilheteria..."

Para que vocês tirem suas próprias conclusões, coloco abaixo a foto verdadeira de Frida e Diego, as dos personagens do filme e ainda a própria pintura de Frida.

Realidade : Frida e Diego.

O casal na ficção.

O casal num dos auto-retratos de Frida.


Vale a pena conferir o filme, gente.

Inté!