quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Viver não dói


Como é bom ficar perdido no tempo e no espaço! Sem se preocupar com horários, atrasos, chegar, sair.... Viver flutuando por aí, sem relógios e calendários! Uma maravilha... Tempo de ter preguiça. Tempo de fazer nada. Tempo de rir. Tempo de falar sozinho. Tempo de ficar sem voz de tanto se acabar na noite rs. Tempo de dormir. Tempo de cair na farra. E ainda dar tempo de curtir a praia no dia seguinte. Tempo de romper pela madrugada... Ô vida ruim...rs.

Mudando de alhos para bugalhos....rs

Como pode alguém, num repente, querer dar cabo da própria vida? Não consigo entender. Fico imaginando...quais seriam seus últimos pensamentos? Se preocuparia com as pessoas próximas que deixa por aqui? Se orgulharia de que sua ausência fosse chorada e sofrida pelos que aqui permanecem? Será que imagina para onde foge sua essência?

...Essência...

Será que o suicida vai ter a sensibilidade pra isso? Está tão mergulhado nas dores que o mundo proporciona que não consegue enxergar que as maiores dores são causadas pelo que sentimos a partir das ações externas. O mal maior vem de dentro e não de fora. O pior castigo é aquele que nos propusemos a aplicar em nós mesmos. Quem melhor que a gente mesmo para saber a sua pior punição?

Cada sentido nosso nos disperta a curiosidade para saber o que nos aguarda. O amanhã que chega sem que estejamos aqui aguardando seu desenrolar é uma fatalidade e não um desejo. Faz parte do ciclo, interminável e desconhecido, do qual fazemos parte.

E mesmo que eu não consiga decifrar todos os seus códigos, sigo na vida.
Um hora a gente cai, na outra a gente derruba....rs.



Beijoooooooooooooooooooo

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