terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Sabor nostálgico


Ontem, quando estava arrumando meu quarto, encontrei dentro de um livro antigo um poema escrito por mim. Recordo da época em que foi escrito. Época de segundo grau, os hormônios fervilhando, o humor que oscilava drasticamente, minha cabeça de adolescente - com meus 17 anos - cheia de sonhos. Sinto saudades, mas aquelas minhas idéias se foram, carregadas pelo tempo. Alguns amigos amigos também ficaram naquele tempo e alguns permanecem como rochas ao meu redor, me lembrando sempre a minha história.

Bons tempos. Bons amigos. Uma pontinha de rebeldia (só pra variar! rs).
Uma grata surpresa encontrar velhas idéias minhas.

Segue abaixo.
Até a próxima!






Vamos parar de sermos bobos

Parar de sermos tolos

E limpar nossos espelhos embaçados,

Embaralhados, trincados

Espelhos que nos refletem

Espelhos que refletem nada

Já que o nada é o que nos contém

E nos convém

A deixar idéias guardadas,

Mofadas, despedaçadas...

As verdades fúteis

São as que movem o mundo

Que, de morais inúteis,

Vai deixando de ser mundo para ser imundo

E nos torna cada vez mais mudos

Nossas palavras são alheias,

Cheias de poeira...



(poema encontrado sem data ou título - escrito por volta de 1998)

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