sábado, 15 de dezembro de 2007

"Amou como se fosse a última vez"


Já gostou tanto de alguém como você nunca poderia imaginar que fosse capaz de fazê-lo em algum momento de sua vida? Pois é.... Essa pergunta me remete àquela letra do Renato Russo: "Lá vem, lá vem ...lá vem de novo... acho que estou gostando de alguém. E é de ti, que não esquecerei..." ou àquela outra do Lulu Santos: "Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder. Deixo assim ficar subentendido..."

Gosto como se nunca tivesse gostado de alguém antes, como se as sensações da paixão e as palpitações do coração nunca tivessem me atingido. É aquele gostar desesperado (no bom sentido, se é que pode haver rs) em que qualquer ação nos causa insegurança, medo e angústia ao mesmo tempo que as horas passam sem que a euforia, o riso frouxo, a carinha de bobo se esmaeça de nós. E, como crianças de 4 ou 5 anos, achamos que qualquer coisa mínima pode chatear ou magoar à quem queremos tão bem - que beiramos ao cuidado demasiado de perguntarmos sempre se está tudo bem ou se fizemos algo de errado. E em nossa cabeça de apaixonados paira a eterna dúvida: devemos dar tanta atenção e beirarmos à chatice? Ou será que seremos acusados de descaso ou indiferença ao deixarmos quem se gosta ter uns momentos de "folga" de nós... (eternos e pegajosos, enquanto apaixonados)?

E basta o menor impedimento para o encontro, por mais circunstancial que seja, para que arranhe a nossa alegria .... e basta cogitar a idéia de rejeição, separação ou abandono para nos desesperarmos como "perus de véspera", como diriam os mais velhos. E sempre há aquele, mais velho, que sempre diz: "é assim mesmo, daqui a pouco isso passa.". Mas acredite: nunca passa! rs.

Quando me encontro neste estado de graça, vejo e sinto quem eu gosto em tudo ao meu redor: no sabor doce do chocolate, na melodia triste ou romântica do rádio, no céu estrelado, na sensação das gotas de chuva no rosto, na risada gostosa de criança, no sonho gostoso de quando se dorme sem sentir, numa poesia com rima, numa paisagem bonita...

Essa parte da postagem não se direciona ao leitor qualquer - rsrsrsrs:

Enfim... nesta sexta-feira chuvosa, em que não poderei contar com o calor de seus braços e nem com a dádiva dos seus beijos...seguirei pela madrugada fazendo algo que gosto muito: ler! Vou devorar minha nova aquisição literária...

PS:
Desculpem-me pela mensagem "batida" e "mela-cueca" de hoje, mas a saudade do meu benzinho me deixou um tanto melancólica e carente. rsrsrsrs

Um beijo graaaaande com sazon!



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